Ontem participei do Caelum Day aqui no Rio, e ainda estou empolgado com tudo que vi por lá. Começando essa série de registros com uma das palestras mais diferentes do dia: a apresentação do Fábio Kung sobre computação em nuvem.
Quando “Nuvem” Ainda Era Conceito Novo
Para quem, como eu, só tinha experiência com empresas locais que hospedavam tudo em servidores físicos dentro do escritório ou em provedores convencionais, ouvir o Kung falar sobre cloud foi quase como espiar o futuro.
Ele trabalha na Locaweb, que já é referência em hospedagem no Brasil, e compartilhou como eles estão começando a trabalhar com um novo modelo de infraestrutura onde você não precisa mais saber em qual máquina seu código está rodando. Isso pra mim foi revolucionário.
O Que Achei Mais Interessante
- A possibilidade de escalar automaticamente: se seu sistema começa a ter muitos acessos, novas instâncias são criadas automaticamente. Se o tráfego cai, elas somem. Você paga só pelo uso.
- A ideia de que os desenvolvedores podem provisionar recursos sem depender de um “time de infraestrutura”.
- E o mais impressionante: a agilidade para colocar novas versões no ar, sem ter que pedir liberação de porta, acesso a servidor, etc.
Primeira Vez Que Ouço “Infraestrutura como Código”
Ele também mencionou ferramentas como Puppet, que permitem automatizar a configuração de servidores. Isso era algo completamente fora da minha realidade, mas fez total sentido quando ele mostrou como evita erros manuais e deixa tudo mais replicável.
Saí da Sala Pensando
Nunca tinha parado para pensar que um dia eu poderia subir um sistema inteiro sem encostar num servidor físico. Ainda soa um pouco abstrato, mas saí com a cabeça borbulhando de ideias. Dá vontade de testar, de estudar mais, de entender como isso pode se aplicar em projetos reais.
Conclusão
Se você, como eu, ainda vive mais no mundo do FTP e dos servidores compartilhados, recomendo fortemente.
Logo mais volto com o segundo post da série — vamos falar sobre o novo VRaptor 3!