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Caelum Day no Rio – Parte 4: NoSQL com Nico Steppat

Desafie tudo que você sabe sobre armazenamento de dados—explore o movimento revolucionário NoSQL que abandona garantias ACID por escala massiva, flexibilidade e performance na era emergente de big data

Dando continuidade à série de posts sobre o Caelum Day no Rio, hoje quero comentar sobre a palestra do Nico Steppat, que nos apresentou o mundo do NoSQL — um termo que, pra muitos ali na sala (inclusive eu), era algo completamente novo.

Por Que “NoSQL”?

Nico começou explicando que o termo “NoSQL” não significa “sem SQL”, mas sim “não apenas SQL”. A ideia é usar bancos de dados que não seguem o modelo relacional tradicional quando isso não faz sentido para o problema que estamos resolvendo.

Isso faz muito sentido em sistemas onde performance e escalabilidade horizontal são essenciais — como redes sociais, sistemas de recomendação e grandes volumes de leitura/escrita simultâneos.

Tipos de Bancos NoSQL

Nico compartilhou uma visão bem clara sobre as diferentes categorias de bancos NoSQL:

  • Documentais (ex: CouchDB, MongoDB) — armazenam dados como documentos JSON/XML.
  • Chave-valor (ex: Redis, Riak) — extremamente rápidos, ideais para caching.
  • Colunar (ex: Cassandra, HBase) — inspirados no BigTable do Google.
  • Grafos (ex: Neo4j) — perfeitos para dados altamente relacionais, como redes sociais.

O que Me Chamou Atenção

  • A ideia de modelar dados pensando em leitura eficiente, e não em normalização.
  • Que muitos desses bancos já são usados por grandes empresas como Facebook, Amazon e Twitter.
  • O fato de que não existe um modelo único de consistência — eventualmente consistente, consistente sob demanda, etc.

Saí Com Muitas Perguntas (E Isso É Ótimo)

A palestra foi mais provocativa do que técnica, e acho que essa era a intenção. Saí pensando:

  • Será que meu modelo relacional é o mais adequado para todos os casos?
  • Dá pra usar NoSQL em partes específicas do sistema?
  • Como testar e versionar esquemas quando não há “esquema”?

Quero Testar

Quero pegar um projeto pessoal com muitos dados de leitura e tentar modelar algo em MongoDB ou CouchDB. Não para substituir tudo, mas para entender esse novo jeito de pensar.

No próximo post: Flex com Rafael Martinelli da DClick!