Chegamos ao último post da série sobre o Caelum Day no Rio de 2009! E encerramos com chave de ouro: a palestra do Paulo Silveira, que falou sobre Persistência Java, abordando tanto fundamentos quanto as mudanças que estavam surgindo com a JPA 2.0.
O Contexto da Época
A Java Persistence API (JPA) 2.0 foi lançada este ano. Essa nova versão representa um avanço significativo dentro do Java EE, tornando o mapeamento objeto-relacional (ORM) mais poderoso, expressivo e padronizado.
Antes disso, quem trabalha com persistência em Java provavelmente já havia enfrentado:
- Excesso de configuração XML com Hibernate
- Soluções caseiras e DAOs manuais
- Falta de padronização entre frameworks
O Que Paulo Trouxe na Palestra
Paulo começou com uma visão didática do ciclo de vida das entidades, o uso do EntityManager, e a diferença entre os estados transient
, managed
, detached
e removed
.
Depois, ele mergulhou nas novidades da JPA 2.0, como:
- Criteria API para consultas tipadas e dinâmicas
- Suporte mais completo a collections e joins complexos
- Padronização de caches de segundo nível
- Novas anotações para facilitar mapeamentos complexos
O Que Me Fez Pensar
- Como a JPA tornava mais natural e padronizado o desenvolvimento de persistência em Java
- A importância de entender o modelo conceitual do domínio, para não usar ORM apenas como “auto SQL”
- Que era possível equilibrar produtividade com controle, aproveitando recursos avançados sem abrir mão da clareza
De Volta ao Trabalho
Voltei do evento animado pra experimentar as novidades da JPA 2.0 em um projeto real. E, mais do que isso, saí inspirado a olhar com mais cuidado para a modelagem do domínio, e não apenas para as tabelas do banco.
Foi um encerramento inspirador para um dia cheio de conteúdo técnico e troca de experiências.
Obrigado a todos os palestrantes, à Caelum, e aos colegas que trocaram ideias ao longo do evento. Que venham os próximos!