A Johanna iniciou agradecendo pelo convite e dizendo quanto esta feliz de estar no Brazil. E com uma pergunta como vocês adoram trabalhar em projetos multitarefas. Muitos podem gostar mas como você sabe oque fazer? Qual delas fazer primeiro? E quando existem interrupções? Não podemos ficar o tempo todo procurando nossos gerentes para que eles nos digam oque fazer. Nos precisamos e queremos usar nossos cerebros e participar e decidir por nós mesmos oque fazer.
Para nós pode ser complicado lidar com isso mas gerenciamento é sobre acerca de multitasking e isto é transparente para eles, mas desenvolver não é assim, precisamos nos concentrar, sem interrupções ou se não os loops nunca acabarão! E as camadas de multitasking em projetos não acabam por aqui, elas sobem até níveis de portfolio, onde podem se misturar o desejo a realidade, onde fevereiro se iniciam vários projetos enquanto temos o mês mais curto do ano com várias festas e estações de esqui. Para a Johanna é muito interessante que tenhamos primeiramente uma divisão no nosso portfolio oque é esperado e onde não teremos equipe para fazê-lo e um nível intermediário que envolve projetos com sua equipe podem fazer toda a diferença.
Mas oque é um portfolio de projetos? Não podemos ter um conjunto de projetos em uma cesta e achar que isto é o portfolio, e muito menos podemos agrupá-los e executar tal plano como se todos pudessem ser rodados e construidos ao mesmo tempo! Precisamos acabar com alguns deles e o que não pode ser feito, realmente não deve ser tentado porque iremos trocar os pés pela as mãos desestruturando a sua equipe. Depois que definirmos prioridades datas de inícios e fins, passamos a ter um portfolio? Mas quando eles podem ser considerados como concluídos ou aceitavelmente concluídos? Precisamos decidir isso aí o teremos mais próximos da realidade.
Precisamos então com os portfolios criados usá-lo a nosso favor, não mudando freneticamente as pessoas dentro dele, porque assim elas perderão seus sensos mais importantes como “velocity” e os projetos podem passar de previsíveis para caóticos, definitivamente não queremos isso. Precisamos usá-los trabalhando com os valores internos e estratégicos destes nos conceitos de nossos produtos, re-priorizando projetos e tarefas até alcançarmos a organização perfeita em termos de produtividade, qualidade e entrega de valor.
Mas qual a freqüência que devemos lidar com as decisões em nosso portfolio? Uma vez ao ano, toda semana? Segundo a Johanna precisamos nos adaptar com pontos como qual o MMF.
Algo que pode nos ajudar e começar a pensar em termos de questionamentos sucessivos, como temos gente suficiente para testar, desenvolver, temos dinheiro para isso? Como esperamos que a curva de adoção dos clientes se comporte? E principalmente como este projeto pode promover nosso time a um nível a frente! Perguntas qualitativas devem ser consideradas assim como as quantitativas mas sempre as primeiras como mais importantes.
Precisamos entender os vários tipos de projetos, priorizar e repriorizar funcionalidades e produtos, para a Johanna existem três tipos de projetos, aqueles que mantém a empresa funcionando, aqueles que irão fortalecer e crescer as suas empresas e aqueles que irão criar ótimas e grandes oportunidades na sua empresa! Qual é de qual tipo em seu portfólio?
Assim se decidirmos qual projeto é mais importante poderemos ajudar a todos como entender nossas empresa, evitando que cada um escolha os seus preferidos, e que todos se sintam perdidos, com mais progresso e menos impercalsos.
E será que ágil e Lean podem ajudar? Talvez se tivermos em mente que as pessoas não são maquinas e que precisamos não só uma automatização de tudo, mas uma humanização prioritária do pensamento!
Não importa quantos projetos você inicia mais sim quantos você termina.