O Alê começou se apresentando e se colocando como indigno de ser keynoter deste grande evento, e começando a definir todos os outros que estão envolvidos no crescimento da comunidade. Para ele um não só é eleito um comitê para representar e lutar pelos interesses de todos uma vez que várias vozes ao mesmo tempo estão clamando.
O Agile Brazil tem acontecido bem, e assim acontece quando o interesse deste grupo representa os representados! Acontece que em muitos casos e parece que nossos representantes políticos estão se importando ou priorizando seus interesses acima dos de seus representados.
Para o Alê oque estamos vivendo na política brasileira tem tudo haver com oque estamos vivendo e buscando no agile brasil, O governo quem entrega valor ao povo e o povo dá feedback ao cliente, métodos ágeis visam isso, a equipe entrega valor ao cliente e o cliente dá feedbacks para a equipe para que se continue iterativamente uma melhora.
Métodos ágeis visam ciclos curtos de feedback, sabemos as vantagens disso, quando pensamos em política porém com ciclos de 4 anos, temos os desejos e no final temos uma distância enorme entre estes. Se fossem consultados agilistas para alterar corrigir este problema, teríamos ciclos mais curtos, reuniões diárias, sistemas puxados teriámos feedbacks, mas não estamos vendo isto acontecer no meio público.
O Alê convidou neste momento todos a participar de uma massa de controle social, por que só assim com a particição de todos com os nossos feedbacks constantes poderão proporcionar melhorias.
Devemos manter sempre alta a premissa posta pelo Ash Maurya de que a “A vida é muito curta para se contrur algo que ninguem deseja”. A a alta administração pública das instituições públicas não criavam nenhuma relação de motivação ou relação com a área de negócio, isso tem mudado. O TCU fez um acórdao em 2010 (2308/2010-TCU-Plenario). Eles agora estão provocando mudanças definindo que todos os objetivos devem ser acompanhados e medidos, todas estas ideias são comuns… não?
O problema parece que no Brasil não é gastar o dinheiro, mas sim como ele é empregado. Se achamos que práticas e pensamentos ágeis podem melhorar nosso governo, fica a pergunta será que o governo conseguirá ter o cliente junto? O Alê achava que a inércia brasileira não iria promover esta mudança até o último mês.
Existem hoje grandes iniciativas, como o coment press, que facilita o debate sobre as discussões da ementa brasileira; o para onde foi o meu dinheiro, que diz onde a maior parcela do seu dinheiro vai; o para onde foi meu voto, que diz quais foram os principais focos de esforço dos políticos; o deputados analytics, que reune informações sobre presenças em plenário entre outros; o cuidando bem do meu bairro, para que as pessoas possam assinalar problemas em seu bairro como buracos, semaforos queimados; o open copa, que permite o acompanhamento dos dados dos financiamentos da copa; e por aí vão vários e vários aplicativos com alguns ou vários dados públicos. E estas formas de controle social só tendem a posicionar os clientes cada vez mais próximos do governo.
Existe hoje este querer de mudança, este interesse de que os ciclos de feedback devem ser diminuidos para que possamos exercer ainda mais nossa cidadania. O Alê propõe que possamos ir para as nossas praças, as webs regionais e globais, para lutar ou instigar as mudanças e futuro que desejamos existir. O cidadão digital, é uma destas atividades que foca em permitir a subscrição de projetos de lei de iniciativa popular por meio de assinaturas eletrônicas, a pl 6928/2002 e a prc 68/2011 tentam dar legitimidade ao digital, para que a voz destas praças possam ser ouvidas, e aí as mudanças e transformações são possíveis.
O problema que assisitimos hoje na esfera pública, é a mesma que temos vivenciados por anos nos proejetos de software, e assim como nos métodos ágeis precisamos sair dos prédios, precisamos descobrir quem são os grupos e clientes com customer discovery, e trabalhar a favor deles. A Estônia está fazendo isso, o estado quer ser o facilitador do povo; por lá se está dizendo que as soluções fora dos prédios públicos podem ser melhores do que as internas.
O maior problema no Brasil não é tecnológico, ser cascateiro ou não, usar java ou ruby; não é a forma de contratação e sim está em qual software deve ser feito. Precisamos pensar todo o agile brazil além do fazer diretamente para o que fazer! Assim o Alê acrescenta que mais do que software funcionando devemos ter o software certo!!
Aplaudido de pé fica a mensagem de vamos mudar o país!